terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Gosto de ti desde aqui até à lua




Ontem, alguém me disse que o marido era a pessoa que mais amava no mundo. Fiquei a pensar nisso... O meu futuro marido que me desculpe, mas a pessoa que eu mais amo no mundo, aquela por quem eu faria tudo e mais ainda, é o meu irmão.

Não tenho filhos, mas dá para perceber que o sentimento que une as mães e os filhos é qualquer coisa de extraordinário. Eu fico fascinada quando vejo uma mama com o filhote com apenas dias ao colo. A criaturinha nem sequer vê e nota-se na sua cara de satisfação que sabe perfeitamente quando está no colo materno. Normalmente, as mulheres que acumulam a função de mãe referem que amam os filhos mais que tudo. Por isso nos amam incondicionalmente, por isso nos perdoam uma e outra vez, por isso somos perfeitos aos seus olhos, por isso tentam a tudo o custo proteger-nos de todos aqueles tombos que temos de dar sozinhos (Obrigada, mãe!).

Não sei se o facto de ser 6 anos mais velha que o meu mano me faz sentir um pouco mãe dele, mas a verdade é que eu o amo incondicionalmente, vou perdoá-lo de cada vez que ele errar, será sempre perfeito aos meus olhos e queria muito protegê-lo para não ter de o ver cair... Mas a verdade é que ele já não tem 8 anos e eu já não consigo obrigá-lo a fazer o que eu quero (o que sempre me deu algum trabalho, confesso!)

Deve ser algo parecido a isto que a minha mãe sente quando diz, com a lagrimita ao conto do olho: "Agora já não és minha e já não posso cuidar de ti"...